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Preocupados com retorno presencial, diretoria do Sindojus apresenta demandas à Corregedoria de Justiça
A diretoria do Sindicato dos Oficiais de Justiça Avaliadores de Mato Grosso (Sindojus/MT) se reuniu em 01 de junho com a juíza auxiliar da Corregedoria Geral da Justiça, Christiane da Costa Marques Neves, para apresentar as demandas da categoria.
De acordo com o presidente do Sindojus, Jaime Rodrigues, os oficiais estão preocupados com o retorno presencial, já que a categoria está trabalhando com 50% dos oficiais lotados no Fórum de Cuiabá e o restante é grupo de risco, seguem afastados das atividades.
“Desde o ano passado quando começou essa pandemia, o doutor Bruno, diretor do Fórum da Capital baixou uma portaria como seria a volta gradual. A portaria dele número 23.2020 tinha ficado até ótima, o retorno gradual e não distribuir todos os 16 mil mandados, distribuir os cinco processos novos e cinco daqueles que estavam represados”, explicou Jaime.
Ainda, segundo ele, este ano de 2021 não será diferente e o juiz diretor do Fórum de Cuiabá, Lídio Modesto, também já baixou uma portaria – a 01.2021, de 26 de abril de 2021, com uma lauda e ficou bem distribuída.
“Nós encaminhamos esse ofício porque eu acredito que não vai ser só em Cuiabá, vai ser em todas as comarcas, Várzea Grande, Rondonópolis, Sinop, por isso é necessário uma determinação que contemple todas as comarcas do Estado”, reivindicou o presidente.
Outra demanda, segundo a categoria, é regimentar a forma de distribuir os mandados para que não haja sobrecarga e atrasos nos prazos.
“Senão, nós vamos entregar 100, 150 mandados para um oficial, mesmo assim está chegando cerca de 30 por semana, na segunda e na quinta, caindo em torno de 25 mandados, outra coisa que vai perecer são os prazos de 10 dias para devolver, se deixar esse prazo vai encher de processo administrativo porque os juízes mandam abrir se não devolver no prazo”.
E acrescentou: “A pandemia não acabou, os oficiais não podem contemplar com vacinas, os magistrados também não e nós temos que nos cuidar. Parece que essa variante está pior mesmo, chega é muito rápido. Queremos preservar a vida dos oficiais”.
A juíza da Corregedoria Geral da Justiça, Christiane da Costa Marques Neves afirmou que verificará as demandas encaminhadas pela categoria.