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Porte de Arma

Novo pedido de vista adia votação de projeto que amplia acesso a armas

O PL 3.723/2019 é de autoria do Poder Executivo. Em sua tramitação no Congresso, já passou pela Câmara

Fonte: Agência Senado

Agência Senado

Relator, Marcos do Val defendeu votação da proposta nesta quarta, mas foi voto vencido

 Relator, Marcos do Val defendeu votação da proposta nesta quarta, mas foi voto vencido

 

A votação da proposta que regulamenta o porte de arma de fogo para caçadores, atiradores e colecionadores (CACs), prevista para entrar em pauta nesta quarta-feira (09.03), foi adiada novamente pela Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado. Depois de duas horas de debates, na manhã desta quarta (09), senadores conseguiram a concessão de um novo pedido de vista da proposição.

O PL 3.723/2019 é de autoria do Poder Executivo. Em sua tramitação no Congresso, já passou pela Câmara, onde o texto foi alterado, e agora está sendo analisado pelo Senado, onde recebeu 98 emendas. Parte delas têm alvo certo: o artigo 6º do Estatuto do Desarmamento, que traz o rol dos autorizados a ter porte de arma de fogo no Brasil.

Foram dezenas de emendas acolhidas pelo relator, autorizando por exemplo armas para procuradores estaduais, fiscais do meio ambiente, auditores fiscais agropecuários, agentes de trânsito, guardas municipais, defensores públicos, agentes socioeducativos, policiais de assembleias legislativas, oficiais de justiça, peritos oficiais de natureza criminal, integrantes do Congresso Nacional, advogados públicos da União, estados e municípios. 

Conforme as emendas apresentadas e o que foi aceito pelo relator, algumas categorias têm o porte autorizado somente para quando o servidor estiver em serviço. É o caso dos agentes de trânsito e dos agentes socioeducativos. Para outras, porém, o porte é irrestrito, como parlamentares do Congresso Nacional.

 

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