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NOTÍCIAS Quinta-feira, 02 de Fevereiro de 2023, 09:58 - A | A

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ENTREVISTA

João Batista cobra retomada da discussão quanto ao porte de arma para oficiais de Justiça

Conforme João Batista, a Federação dos Oficiais de Justiça, já retomou a discussão para liberação do porte de arma para a categoria.

Assessoria Sindojus/MT

Fesojus

João Batista

 vice-presidente nacional da Central dos Sindicatos Brasileiros (CBS), Oficial de Justiça João Batista Fernandes

 

O vice-presidente nacional da Central dos Sindicatos Brasileiros (CBS), Oficial de Justiça João Batista Fernandes, em entrevista a assessoria do Sindicato dos Oficiais de Justiça de Mato Grosso (Sindojus), destacou as medidas que estão sendo adotadas para garantir o porte de armas aos oficiais de Justiça.

Conforme João Batista, a Federação dos Oficiais de Justiça, já retomou a discussão para liberação do porte de arma para a categoria. “Devido à flexibilização do porte de arma para colecionadores, houve um aumento de armas na rua, e, essas armas tem ido parar efetivamente nas mãos de quem não deveria, por isso, o Governo Lula revogou a grande maioria do processo de liberação de porte de armas, mas, nós voltamos a discussão com o próprio Governo no sentido de demonstrar que nós somos agentes públicos, assim como a segurança, assim como o setor de segurança pública, assim como o setor de repressão, no caso a polícia, tem que usar arma não é por uma condição de banalização, mas pela necessidade, então isso está sendo questionado e continuará sendo questionado para ser retomada essa discussão efetiva no sentido demonstrarmos a real necessidade de temos o porte”, declarou.

O vice-presidente da CBS também revelou que existe um projeto da Federação que já está no Senado para ter a relatória, e esse ano, logo que o novo Congresso se instalar, será cobrada entre os deputados e senadores a retomada dessa discussão. “Vamos voltar a essa discussão em específica, para demonstrarmos que nossa atividade é de risco, e assim, termos uma condição diferenciada, porque isso é necessário.”

Ele enfatizou, ainda, que a categoria sofre agressões, inclusive, têm oficiais sendo assassinados e que efetivamente a força pública não tem como proteger os oficiais de Justiça. “Somos mais de 35 mil no Brasil. Você não sabe onde receberá agressão. Então, no mínimo, é necessário que a gente tenha uma condição de autodefesa. Isso a gente continua discutindo para ser retomada e pensar o nosso próprio projeto que já tramita no Senado, para ser apartado das outras categorias, para darmos esse encaminhamento. Essa também é outra meta que a gente está buscando agora com a retomada do novo Congresso que tomou posse”, pontuou.